data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)
A tarde desta terça-feira foi marcada por protestos na Câmara de Vereadores de Santa Maria. Representantes do Sindicato dos Servidores de Nível Superior do Executivo (Sintergs) foram até o Legislativo cobrar uma ação contrária dos vereadores em relação ao projeto proposto pelo governador Eduardo Leite (PSDB) que reestrutura a carreira do funcionalismo público estadual.
Como consequência, a sessão de quinta-feira foi cancelada, após votação unânime dos vereadores. Com isso, o parlamentar que quiser vai poder viajar a Porto Alegre e participar de uma manifestação do funcionalismo, que ocorrerá no mesmo dia.
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Essa não foi a primeira vez em que servidores foram até à Câmara cobrar uma atitude dos vereadores. Nas últimas semanas, servidores da Emater, Banrisul, Corsan, secretaria da Agricultura, entre outros órgãos, já foram até o Legislativo.
- A nossa intenção é ouvir a plenária e manifestar o interesse dos servidores frente aos vereadores. Já que eles têm contato com os deputados estaduais e manifestem a nossa insatisfação com esse pacote colocado de forma a atingir em cheio os nossos direitos e, em consequência, prejudicar o serviço público - relata Bruno Vendrusculo, especialista em saúde, lotado na 4ª Coordenadoria Regional.
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Entre as alterações propostas pelo pacote, estão a possibilidade da redução da jornada de trabalho, contribuição previdenciária progressiva e o fim das gratificações por tempo de serviço, além de alterações na carreira do magistério.
A reforma engloba oito projetos distintos: uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que necessita de 33 votos para ser aprovada; um projeto de lei, que exige maioria simples dos deputados, e um projeto de lei complementar, que necessita de 28 votos para aprovação. O pacote, segundo projeções, deverá ser votado até janeiro de 2020.